" Muitos temem a morte, poucos a entendem e quase ninguém a aceita, embora seja necessário.
Alguns não me aceitam como PAI. Muitos não me chamam de PAI.
Outros sentem vergonha ou receio por terem em vossas coroas a minha estrela. Os mais esclarecidos compreendem minhas ações. Os menos esclarecidos blasfemam, cercados pelas sua limitações carnais, rodeados por suas ignorâncias e egoísmos, não aceitando o curso natural da vida, EU faço parte do ciclo natural da vida, pois eu sou seu Limite.
Aqueles que me procuram, são atendidos, conforme sua necessidade e merecimento. Sou uma das poucas certezas que todos têm na vida, um dia chegará ao FIM.
Muitos de nós me vêem como O FIM DA VIDA. Poucos conseguem entender que eu posso ser o FIM para um novo começo. Posso ser o FIM de um determinado vício, para que tenha neste instante a chance de um novo começo. Posso ser o FIM de muitas manias que te prejudicam e aos outros também.
Posso ser o FIM de sentimentos descontrolados como o cíumes, a inveja, o rancor, o ódio, para um novo começo de PAZ e UNIÃO.
Para estes FINS poucos conseguem entender que tenho também minha atuação, poucos dão atenção e poucos pedem. A maioria lembra apenas o FIM DA VIDA e ainda me julgam Ruim, só porque posso dar início a uma nova Vida.
Não apenas o FIM é minha responsabilidade, também tenho a responsabilidade de PARAR, ou melhor, PARALISAR.
Entramos em um campo onde poucos me chamam quando precisam PARALISAR uma doença progressiva ou agressiva. Poucos me chamam quando precisam PARALISAR as discórdias, desuniões, violência. Diante disso ainda muitos me colocam dentro de Tronqueiras como chefe da falange de Exu, e esclareço: " Eu não sou um Exu, cada Exu serve ao seu Orixá, assim como eu tenho os Guardiões de meus mistérios, cada um tem os seus, não é porque trabalho com o FIM, que por isso eu represente a força de EXU, pois EXU também é um Orixá.
Eu sou o SR.OMULU.
Omuluiê Tatá "
(Jornal de Umbanda Sagrada)
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