A Umbanda homenageia no dia 15 de agosto, a falange dos Baianos e Baianas, que tem como padroeira Nossa Senhora da Glória.
Os Baianos são referência ao início da descoberta do país, origem da colonização e de um povo que é a "cara do Brasil".Entretanto, os Baianos surgem de maneira organizada como uma linha de trabalho efetiva a partir da década de 50.A Linha de Baianos reflete o arquétipo do rural migrado e adaptado à zona urbana.Esta Linha de Trabalho vai servir de ponte para os migrantes através de sua semelhante identidade.
Os Baianos se associam a todos Orixás, embora sejam regidos por Pai Oxalá e Mãe Iansã e estão numa vibração evolutiva mais próxima de nós.
Nas giras de Umbanda, essas Entidades chamadas de Baianos se apresentam muito alegres, usando chapéus de couro ou palha, como os cangaceiros. Com sua fala simples e uma vontade enorme de ajudar ou resolver problemas de seus consulentes, eles conversam de maneira descontraída, procurando levar coragem e conforto para que cada um vença as suas dificuldades.Alguns se utilizam de ervas aromáticas e velas coloridas em seus trabalhos, pois muitos foram curandeiros, rezadores, pais e mães de Santo no passado.
Uma Entidade muito conhecida na Umbanda que também trabalha na gira dos Baianos é o Seu Zé Pilintra.
Muitos costumam tratar os Baianos como Corrente, Falange, ou Linha de Trabalho auxiliar ou Linha do meio.O nome com que os Baianos se apresentam, representa como essa Entidade está assentada, qual seu grau e sua força de Trabalho, como todas as outras Entidades que militam na Umbanda.Estarão sempre trabalhando conforme uma das Sete Linhas das correntes vibratórias.
Saravá o povo da Bahia!"
Jornal de Umbanda Sagrada
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